De degrau em degrau os Enfermeiros têm vindo a descer a escda estreita da
exploração escravizante.
Os administradores que se instalaram no SNS têm de mostrar que a sua acção de
destruição da carreira de enfermagem e da subordinação e dependência dos Enfermeiros
de tudo e todos tem estado, por enquanto, a gerar uma certa desorientação dos Enfermeiros.
Metem-se com os Enfermeiros por verificarem que encontraram o esquema e os executores
que garantem as reaçoes adequadas à criação de um clima propício à exploração
desenfreada, cheia de ameaças e insinuações.
É uma vergonha que as chefias e cefinhas não saibam pela positiva, como
motivar os Enfermeiros, dando provas da mais refinada ignorância na administração de
pessoas.
A bolsa de horas não é permitida nos horários de Enfermeiros.
Todos os dias nos chegam queixas de escalas interrompidas, de bolsas de horas, de
esquemas vários todos eles ilegais e testemunhas da falta de respeito pelos Enfermeiros.
A escala de serviço, uma vez afixada, é para se cumprir, até ao fim.
Ainda aparecem Enfermeiros a dizer que as escalas podem ser alterads com aviso de 48
horas, antes, o qual já passou para 24 horas. Isto é ilegal, porque a escala é feita de acordo
com quem a faz e quem a executa. Qualquer alteração que viole este acordo é ilegal.
Nenhuma situação pode prejudicar a organização da vida pessoal de cada um.
Ah! mas não têm pessoal...
Mostrem valentia junta da Administração e exijam os números nessários e suficientes à
prestação de cuidados seguros e eficazes.
Esquecem que com os comportamentos de alterar escalas demonstram o maior desrespeito
pelos direitos laborais mais elementares.
Tentem imaginar o que seria se a regra fosse aplicada ao Médico funcionário,
como o Enfermeiro?
O que aconteceria se em vez do SIGIC e esquemas afins, houvesse a compensação de
horas com a reserva de bolsa de horas, nos dias em que se passeiam ou sentam se
produção visível.
Sabem por que não é isso possível com a Classe Médica?
Porque não têm anjinhos bacocos a ser comandados por Administradores ladrões dos
direitos dos trabalhadores para mostrarem poupanças.
Mas com os Médicos que os mantêm nos cargos, não se metem eles.
Vá lá, chefinhos; cresçam um pouquinho.
Temos vindo a atacar as estratégias ilegais, com poucos resultados visíveis,
porque os Enfermeiros se sentem ameaçados, permanentemente, porque a ameaça é a
mola real de ataque dos "chefinhos" (classificação não é nossa, mas adoptámo-la à falta
de outra mais definidora do estilo, que sendo comum a várias instituições revela que
há um denominador comum e esse é a administração que tenta fazer bonitos sem recursos.)
Todavia tantas vezes vai o câtaro à fonte que alguma vez lhe vai ficar lá a asa...
Como se esta exploração não fosse já suficientemente preocupante,
eis que surgem os encantadores de serpentes apoiados nos vendedores de ilusões a baixo
custo, tipo (low cost) e começam a prometer lugares de enfº PRINCIPAL, a preço de
saldo. Segundo dizem, já têm o aval e consentimento do Ministério.
É só assinar as actas e lá vamos ter (?) um processo semelhante à concessão da Direcção
de enfermagem, para manterem os Enfermeiros quietos e calados durante um ano?,
durante 2? ou durante 3 anos como se comprometram as partes: SEP e SES!
E se nós não existissemos para desfazer estas jogadas sujas, que dignificam quem as
promove...
A verdade é que, quando a esmola é grande, o pobre duvida.
Aqui fica um aviso útil: não se deixem enganar por mentirosos relapsos, para
não se transformarem em cúmplices de tanta maldade.
Com calma e firmeza iremos repondo as coisas. É nisso que têm de acreditar.
Não podemos fazer concessões aos exploradores de Enfermeiros.
Por enquanto, ganharam-nos alguma vantagem, na caminhada, mas havemos de
apanhá-los e neutralizá-los, porque a inércia que estamos a gerar garantem-no-lo.
Com amizade,
José Azevedo
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