Uniao

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Escolas de Enfermagem vão ao parlamento rejeitar integração nos politécnicos

O presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto explica que a medida seria um “retrocesso” num ensino que, a médio prazo, os responsáveis por estas escolas querem ver integrado nas universidades.
As escolas superiores de Enfermagem de Lisboa, Porto e Coimbra vão na quarta-feira ao Parlamento dizer que rejeitam uma possível integração nos institutos politécnicos, no âmbito da reforma da rede de ensino superior.
Esta é apenas uma das medidas preconizadas no documento que o Governo divulgou em Maio com as linhas de orientação estratégica, mas que, para as escolas superiores de enfermagem, representaria um “retrocesso” num ensino que, a médio prazo, querem ver integrado nas universidades.
“Esta questão merece a nossa total oposição”, disse à agência Lusa o presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, Paulo Parente, considerando que a integração em institutos politécnicos seria um retrocesso para a profissão.
Paulo Parente defende que, ao longo dos últimos 30 anos, os enfermeiros fizeram “um longo percurso”, que passou pela obtenção do grau de bacharel, licenciaturas de quatro anos, graus de mestrado e doutoramentos. “Neste processo, tem havido um esforço no sentido de os enfermeiros poderem dispor na mesma instituição dos três ciclos de formação”, sustentou.
O objectivo, acrescentou, é que as três escolas possam, a médio prazo, ser integradas nas universidades onde já estão a funcionar os doutoramentos em Enfermagem. “Temos de alargar os doutoramentos e nos politécnicos não há doutoramentos”, explica.
As escolas superiores consideram, por isso, que a integração nos politécnicos seria cortar à Enfermagem a possibilidade de ser reconhecida como disciplina do conhecimento. “Entendemos que é um retrocesso, essa proposta merece o nosso repúdio”, declarou.
Questionado pela Lusa, Paulo Parente afirmou que não houve mais contactos do Ministério da Educação e Ciência (MEC) desde que foram anunciadas as orientações estratégicas, mas que as escolas entenderam pedir audiências no parlamento para transmitirem formalmente a sua posição aos deputados.
Na quarta-feira estes responsáveis estarão presentes na Comissão de Educação, depois de já terem sido recebidos na Comissão de Saúde e de terem enviado ao MEC os documentos que sustentam a posição das escolas.

Dia de PortugaL!

Talvez o meu texto mais genuinamente parvo .....
Hoje é dia de Portugal, Camões e das Comunidades .
Começo por dizer que este texto é escrito sob o efeito de 16 horas de trabalho, 40mg de metilprednisolona na veia e uma hidroxizina acabada de deglutir.
Tudo junto acentua a minha parvoíce natural .
A primeira questão que me arromba o pensamento é a quem damos prenda ?
No dia da criança damos aos putos, no dia da mãe ou do pai oferecemos presentes aos respectivos progenitores . Ora bem no dia de Portugal onde vamos deixar a prenda ? Ou será Portugal que tem de nos oferecer algo ? Bem, esta segunda hipótese é completamente estúpida já que este País já nada nos oferece há muito .
Mas daqui a outros pensamentos vai uma curta distância .
Dia de Portugal , será que se justifica ? Porque não dia da província Portuguesa da Europa ? Consigo visualizar a Sôra Dona Angela radiante aos pulos com o dia de um dos seus estados, o nosso, porventura o mais massacrado e mesmo vilipendiado de todos da sua Europa . E o cherne a dizer "porreiro pá" ..... Mera visão dantesca, mas que me passa pela frente com enorme realismo ...
Dia das comunidades ainda percebo, cada vez são mais os emigrantes qualificados que Portugal se dá ao luxo de formar e não aproveitar .
Dia de Camões parece-me digno de efusiva comemoração . Mesmo! Camões é, porventura, o único profeta Tuga . Os lusíadas estão para Portugal como a Bíblia para os cristãos .
Começo por dizer que "em terra de cego quem tem olho é rei" .... Visionária metáfora, foi assim com Camões e continua a ser assim no BPN, no BPP, na sucata....E a avaliar pelos sucessivos resultados eleitorais resta-me concordar.
Quanto à obra de Camões é arrepiante o seu carácter de tarologia. Maya não fazia melhor nem com 7 baralhos ao mesmo tempo .
Então dissequemos ....
Velho do restelo ? Apenas um ligeiro desvio no gps, que na altura não existia, e é fantástico como chegamos do Restelo a Belém ..... Aí está uma alusão ao velho de Belém .... O Sôr Silva ..... Temeroso, receoso, que só mete engulhos ao próprio desenvolvimento nacional .
Cabo das tormentas ? Uma alusão real ao que milhares de Portugueses sofrem, alguém tem dúvidas ?
As ninfas ? Pode parecer estranho mas consegue-nos transportar para o Universo mágico da ministra das finanças .... Tudo o que fazemos ela consegue ser a nossa musa inspiradora . E vá homens, quantos de vocês já não ficaram bem duros à conta dela .
Ilha dos amores ? Reino do surreal, do imaginário .... Uma alusão ao mundial de futebol, onde todos continuamos a ficar agarrados sabendo que não passa de ilusão . Parece me mesmo que o mais real do mundial é a barba do Meireles . Quer dizer .... e os arames do joelho do Ronaldo .... O mundial veio substituir uma ilusão clássica que tínhamos antigamente, que era o festival eurovisão da canção .... Os resultados são semelhantes.
"As armas e os Barões assinalados, Que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram, Novo Reino, que tanto sublimaram" Quem não consegue ver neste texto a ascensão de Barroso ? Brutal, tão claro não é ?
" E aqueles que por obras valerosas, Se vão da lei da Morte libertando, Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte" ..... quem é ? Vitor Gaspar, o homem que saiu do governo escrevendo que falhou todas as suas previsões e que logo a seguir foi nomeado para alto cargo no FMI . Esta promoção era igual a eu ir para presidente da organização mundial de saúde - OMS- após matar 3 doentes em 2 horas .
Será que ainda restam dúvidas de que Camões foi um verdadeiro profeta ?
"Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta".... Estupendo como Camões previu a ascensão de Costa no PS .
Isto é viciante ......
"Em luzentes assentos, marchetados! De ouro e de perlas, mais abaixo estavam, Os outros Deuses, todos assentados, Como a Razão e a Ordem concertavam", pela primeira vez os lusíadas se referem à importância do tribunal constitucional .
Bem a hidroxizina está a bater e eu tenho que dormir, espero sonhar .
O meu sonho? Simples ....
Voltar a ter 35 horas de trabalho.
Voltar a ter uma carreira com progressões e promoções.
Ser valorizado pelo papel social e essencial que desempenho
E ter um País bem governado e soberano .... E com tribunal constitucional .
Já agora se não fosse pedir muito meter Portas, Passos e Aníbal num contentor enterra-lo em qualquer lado, até pode ser no Algarve, e pedir à polícia inglesa para procurar dentro de meia dúzia de anos.
Rui Santos, Tercena , 10 Junho 2014 .
Viva Portugal ......
Texto escrito pelo Enfº Rui Carlos Bastos Santos

Opinião documento de dotações seguras

Ainda sobre o documento das dotações que foi aprovado por unha negra:
Há documentos maus, documentos razoáveis e documentos vitais. Este cabe na 3ª categoria e como tal deveria ser consensual. Votos contra, ainda por cima vindos por parte de quem já teve responsabilidades na OE, só mesmo por desfaçatez. Pergunto se os documentos produzidos nos anteriores mandatos foram perfeitos ? Ou existiu tamanha preocupação por questões semânticas ou preciosismos na sua concepção ? O REPE é perfeito ? os estatutos da OE são perfeitos?A própria carreira actual que não mereceu qualquer contestação do anterior mandato é perfeita ? Aliás arrisco mesmo dizer que se desde 1999 os digníssimos órgão sociais (que quase se perpetuaram) tivessem olhado para o lado, em vez de apostar num intelectualismo bacoco, típico de que pensa que vai inventar a roda, hoje em 2014 não teríamos de andar a tentar implementar um MDP à sacholada e à pressa. Mas agora, em vez de apoiarmos o que pode efectivamente ser um passo positivo (e o presente mandato não é propriamente fértil neles), guerreamos por vírgulas e sintaxe, em busca sabe Deus de quê. Lamentável em todos os aspectos. Mas é apenas a minha opinião!

Texto escrito pelo Enfª Gabriel Martins

Eu sou apenas uma Enfermeira ?

Resumo Assembleia Geral 30 Maio

Decorreu, na passada sexta-feira, 30 de maio, a segunda reunião ordinária da Assembleia Geral (AG) da Ordem dos Enfermeiros (OE), que ficou marcada pela aprovação da Norma para o Cálculo de Dotações Seguras dos Cuidados de Enfermagem e a diminuição da taxa de inscrição para os enfermeiros especialistas. A AG decorreu num ambiente participativo, no auditório do Fórum Tecnológico da Lispolis, em Lisboa.
 
O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Germano Couto, começou por agradecer aos presentes «por cumprirem um dos principais deveres enquanto membros da OE» e referiu que «o Estatuto da Ordem dos Enfermeiros prevê que no terceiro ano de mandato seja realizada uma reunião com cariz ordinário além da habitual».
 

O representante da instituição apresentou de seguida a Tomada de Posição sobre o estado atual da profissão de Enfermagem, sobre o qual não foi possível alcançar consenso. No entanto, o Conselho Diretivo reuniu durante a AG e decidiu manter o compromisso político assumido de atingir as metas e objetivos estratégicos propostos no documento.

 
 
O ponto dois da convocatória - tabela de taxas e emolumentos –, apresentado pelo Enf. Nelson Coimbra, Tesoureiro da OE, foi aprovado, com alterações, reduzindo assim em 50% a taxa de inscrição para obtenção do título de enfermeiro especialista. O Conselho Diretivo aceitou também uma proposta para a suspensão do pagamento da emissão de 2ª via da cédula profissional, no caso de roubo ou furto. Esta suspensão será válida apenas para situações comprovadas.

 


No que diz respeito à proposta de alteração do regimento disciplinar da Ordem dos Enfermeiros, apresentada pelo Enf. Rogério Gonçalves, Presidente do Conselho Jurisdicional, esta foi aprovada.

 
 

O último ponto - Norma para o Cálculo de Dotações Seguras dos Cuidados de Enfermagem -, apresentado pela Enf.ª Lúcia Leite, Vice-presidente da OE, e pela Enf.ª Filomena Maia, Vice-presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem, foi o mais debatido da AG. O documento vincula toda a Enfermagem e traça um caminho para assegurar as dotações seguras. Dada a importância da temática, foram apresentadas várias propostas de alteração, as quais foram analisadas pelo Conselho Diretivo. A norma foi aprovada, com alterações.


Processo negocial do SEP e SERAM com Ministro da Saúde

Sistema Avaliação Desempenho Função Pública

CI18-2014 by Eduardo Bernardino

Quando os enfermeiros são simpáticos

Quando os enfermeiros são simpáticos
“Que bom, o utente achou que fomos simpáticos e amistosos! Tenho o dia ganho!” – é isto que se passa, consciente ou inconscientemente no cérebro de alguns enfermeiros.
“A Sra. Enfermeira foi muito simpática”. Esta é, frequentemente, a frase que descreve a avaliação global dos utentes sobre os cuidados de Enfermagem que receberam, aquando da alta hospitalar. “Vocês são todos muito simpáticos” ou “Foram uns queridos com a minha mãe/pai” são outras variantes conhecidas. Para o profissional que as ouve, é motivo de orgulho e do despoletar uma alegria desmesurada, como contraponto às condições degradantes do exercício profissional.
“Que bom, o utente achou que fomos simpáticos e amistosos! Tenho o dia ganho!” – é isto que se passa, consciente ou inconscientemente no cérebro de alguns enfermeiros. E não é mau, este é um sinal de que o indicador de satisfação do utente foi cumprido e que é, quase sempre atingido. Até aqui, tudo bem.
Felizmente, a maioria dos enfermeiros é simpática e amistosa. Felizmente, a maioria dos utentes está satisfeito ou muito satisfeito com os cuidados de Enfermagem. Felizmente, exprimem-no e agradecem. O grande perigo, esse sim, é o de o utente considerar que a coisa mais importante que o enfermeiro fez foi ser simpático e, consequentemente, defini-lo como tal. Sim, quando a maioria dos utentes define os enfermeiros apenas como sendo “simpáticos”, “queridos”, “extraordinários” ou “impecáveis”, fico sempre na dúvida se só retiveram isso e porquê.
Os enfermeiros fazem a apologia da relação humana, do apoio, da escuta, mas será que a sua atuação se esgota por aí? Será que valorizar apenas estas competências não fará com que o enfermeiro as exerça e só dê essa vertente a conhecer, sendo depois classificado pelos utentes como tal? Há uns tempos atrás vi a apresentação de um trabalho de investigação, em que se procurou conhecer a percepção dos utentes sobre as competências dos enfermeiros: como resultado, os primeiros apenas identificaram competências técnicas e de relação. Arrepiei-me. Onde fica o CONHECIMENTO no meio de tudo isto? Mas depois lembrei-me do que dizem as jornalistas Bernice Buresh e Suzanne Gordon: os enfermeiros identificam-se e querem ser identificados pelas competências relacionais, porque já sabem que os utentes gostam dessa vertente e os elogiam por isso. Dessa forma, é muito mais fácil eu continuar a exercer um trabalho que prime por um conjunto de competências que já sei que os utentes gostam, do que me “aventurar” a exercer outro tipo de competências, com as quais me posso “sair mal”.
A grande questão é que quando os enfermeiros são somente identificados pela simpatia, isso significa que os utentes não lhes observaram competência, responsabilidade e conhecimento. Mesmo que o tivessem feito, foi em tão escassas circunstâncias, que não foi isso que “marcou”. E se isso não marca, a imagem que a sociedade retém do enfermeiro, todos os dias, em todos os cuidados, é que este é um profissional meramente técnico, sob jugo de outros.
Dessa forma e mais que nunca, o desafio é apenas um: demonstrar o nosso conhecimento em CADA interação com os utentes.Se eu presto um cuidado, eu tenho de o acompanhar da verbalização destes três elementos: o que estou a fazer é minha função (autónoma), porque o estou a fazer e o que acontece se não o fizer. Cada interação em que eu não fizer isto, é uma OPORTUNIDADE PERDIDA de reverter este estereótipo de enfermeiro “simpático”.E você, já exerceu o seu conhecimento junto dos utentes, hoje?
Esta e outras reflexões no Livro “Se a Enfermagem Falasse…”, que podem encomendar em www.comunicarenfermagem.com
Texto escrito pelo enfermeiro Rodrigo Cardoso, removido do site http://forumenfermagem.org/comunicacao/item/4074-quando-os-enfermeiros-sao-simpaticos#.U5-yfpRdXjt

Lição de Vida

domingo, 15 de junho de 2014

Mais horizonte, menos umbigos ?

A Ordem dos Enfermeiros (OE) reuniu ontem, 29 de maio, com organizações sindicais, associativas e instituições de ensino, num encontro de que resultou um conjunto de compromissos para a Enfermagem como estratégia de futuro.
Conheça o documento clicando aqui.

As duas Enfermagens

Mas é mais que evidente:
estamos a travar uma luta entre duas Enfermagens; entre os que defendem os Enfermeiros Operários e Proletários e os que defendem os Enfermeiros como os Administradores ideiais 
dos Serviços de Saúde, seja nos hospitais, seja nos centros de saúde.
Aliás, se a política do SNS for centrada nos Utentes e nas suas múltiplas necessidades, que os Enfermeiros satisfazem, e não na corporação Médica, com intereses vários, mas, nem sempre, direccionados para os doentes, é fácil perceber as voltas, que o nosso mundo da saúde vai ter que dar.
Temos a experiência anterior;
Estamos a viver uma experiência de Proletário; uma só categoria, numa carreira que é um embuste; objecto de complementaridade, de todos; considerados como coisas, pelas administrações menores, que temos.
O resultado está bem à vista, que é péssimo, pois o esforço continuado que essas 
administrações vesgas estão a exigir dos Enfermeiros, estão a sujeitá-los ao um desgaste, anormalmente grande, como diria Zola na sua "Besta Humana"; «estão a usá-los como carne para canhão!» 
É óbvio que, nesta luta, temos que atacar não só os autores desta exploração desenfreada, 
como  os IU que a apoiam e lhes obedecem.
É a luta dos que querem, para os Enfermeiros uma formação única (universitária), contra os 
que não querem formação definidada para os Enfermeiros que classificam como "pau para 
toda a colher", sem função definida.
A tal COMPLEMENTARIDADE de tudo e todos.
Estejam atentos, Colegas vítimas...

Com amizade
José Azevedo

A bolsa de horas não é permitida nos horários de Enfermeiros!

De degrau em degrau os Enfermeiros têm vindo a descer a escda estreita da 
exploração escravizante.
Os administradores que se instalaram no SNS têm de mostrar que a sua acção de 
destruição da carreira de enfermagem e da subordinação e dependência dos Enfermeiros 
de tudo e todos tem estado, por enquanto, a gerar uma certa desorientação dos Enfermeiros.
Metem-se com os Enfermeiros por verificarem que encontraram o esquema e os executores
 que garantem as reaçoes adequadas à criação de um clima propício à exploração 
desenfreada, cheia de ameaças e insinuações.
É uma vergonha que as chefias e cefinhas não saibam pela positiva, como 
motivar os Enfermeiros, dando provas da mais refinada ignorância na administração de 
pessoas.
bolsa de horas não é permitida nos horários de Enfermeiros.
Todos os dias nos chegam queixas de escalas interrompidas, de bolsas de horas, de 
esquemas vários todos eles ilegais e testemunhas da falta de respeito pelos Enfermeiros.
A escala de serviço, uma vez afixada, é para se cumprir, até ao fim.
Ainda aparecem Enfermeiros a dizer que as escalas podem ser alterads com aviso de 48 
horas, antes, o qual já passou para 24 horas. Isto é ilegal, porque a escala é feita de acordo 
com quem a faz e quem a executa. Qualquer alteração que viole este acordo é ilegal.
Nenhuma situação pode prejudicar a organização da vida pessoal de cada um.
Ah! mas não têm pessoal...
Mostrem valentia junta da Administração e exijam os números nessários e suficientes à 
prestação de cuidados seguros e eficazes.
Esquecem que com os comportamentos de alterar escalas demonstram o maior desrespeito 
pelos direitos laborais mais elementares.
Tentem imaginar o que seria se a regra fosse aplicada ao Médico funcionário, 
como o Enfermeiro?
O que aconteceria se em vez do SIGIC e esquemas afins, houvesse a compensação de 
horas com a reserva de bolsa de horas, nos dias em que se passeiam ou sentam se 
produção visível.
Sabem por que não é isso possível com a Classe Médica?
Porque não têm anjinhos bacocos a ser comandados por Administradores ladrões dos 
direitos dos trabalhadores para mostrarem poupanças.
Mas com os Médicos que os mantêm nos cargos, não se metem eles.
Vá lá, chefinhos; cresçam um pouquinho.
Temos vindo a atacar as estratégias ilegais, com poucos resultados visíveis, 
porque os Enfermeiros se sentem ameaçados, permanentemente, porque a ameaça é a 
mola real de ataque dos "chefinhos" (classificação não é nossa, mas adoptámo-la à falta 
de outra mais definidora do estilo, que sendo comum a várias instituições revela que 
há um denominador comum e esse é a administração que tenta fazer bonitos sem recursos.)
Todavia tantas vezes vai o câtaro à fonte que alguma vez lhe vai ficar lá a asa...
Como se esta exploração não fosse já suficientemente preocupante,
eis que surgem os encantadores de serpentes apoiados nos vendedores de ilusões a baixo 
custo, tipo (low cost) e começam a prometer lugares de enfº PRINCIPAL, a preço de 
saldo. Segundo dizem, já têm o aval e consentimento do Ministério.
É só assinar as actas e lá vamos ter (?) um processo semelhante à concessão da Direcção 
de enfermagem, para manterem os Enfermeiros quietos e calados durante um ano?, 
durante 2? ou durante 3 anos como se comprometram as partes: SEP e SES!
E se nós não existissemos para desfazer estas jogadas sujas, que dignificam quem as 
promove...
A verdade é que, quando a esmola é grande, o pobre duvida.
Aqui fica um aviso útil: não se deixem enganar por mentirosos relapsos, para 
não se transformarem em cúmplices de tanta maldade.
Com calma e firmeza iremos repondo as coisas. É nisso que têm de acreditar.
Não podemos fazer concessões aos exploradores de Enfermeiros.
Por enquanto, ganharam-nos alguma vantagem, na caminhada, mas havemos de 
apanhá-los e neutralizá-los, porque a inércia que estamos a gerar garantem-no-lo.

Com amizade,
José Azevedo

A FAVOR DA REVOGAÇÃO DA PORTARIA 82/2014, DE 10 DE ABRIL, DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE, QUE ESTABELECE OS CRITÉRIOS QUE PERMITEM CATEGORIZAR OS SERVIÇOS E ESTABELECIMENTOS DO SNS

Petição disponível para assinar em:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=portaria82-2014

O Prometido é devido!


"Atribuição do título de enfermeiro especialista: Conselho Diretivo propõe redução em 50% da taxa de emissãolink

Numa era em que o poder político parece não ter pejo em não cumprir as promessas eleitorais, li, com agrado, que o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Germano Couto, pretende, uma vez mais, consumar uma das medidas da sua Proposta Eleitoral para o mandato 2012-2015: a redução para metade do valor da taxa de emissão do título de Enfermeiro Especialista, que neste momento está fixado em 90 euros.


.
Esta intenção irá a sufrágio na próxima Assembleia Geral de 30 de Maio, cabendo aos Enfermeiros decidir. Todavia, parece-me que a estrutura argumentativa que a Ordem apresenta é demasiado evidente e objectiva para ser rejeitada.

Afinal, parece que, neste País, há quem cumpra promessas (e não é a primeira)!

Horas Extraordinárias - como fugir aos larápios

Têm sido muitas as solicitações de colegas Enfermeiros para saber como lhes vão pagar
 as horas 
ditas extraordinárias.
Como sabem, o SNS, com que muitos se orgulham, está controlado pelas "forças do mal", 
segundo a teoria de Mathias Rath (ver "vale a pena repetir e reflectir").
Aconselhamos os Colegas, sempre, que vejam se as horas resultam de uma 
situação imprevista ou se estão escritas na escala.
As imprevistas são mesmo extraordinárias e ninguém se pode recusar a fazê-las;
As que estão na escala a cobrir necessidades permanentes, não são obrigatórias.
Porque as obrigatórias são 40 horas semanais (enquanto não se pronunciar o tribunal no 
processo que esperamos ganhar, pois tem todas as condições para isso), 
durante 5 turnos e 2 folgas seguidas
Esta é a matriz correcta que devem exigir, para vossa segurança psicofísica.
E não há favores, porque as referidas "forças do mal", não merecem esforços extraordinários.
Depois devem analisar o escalão do IRS, pois umas quantas horas extraordinárias podem 
agravar-vos os descontos e terem de pagar para trabalhar.

Com amizade,
José Azevedo



Modelo de Desenvolvimento Profissional: um ponto de vista diferente do da Ordem

Um interessante ponto de vista sobre o Modelo de Desenvolvimento Profissional, pelo colega Joao Alves:
Sobre o Modelo de Desenvolvimento Profissional…
Genial! É a palavra que me ocorre quando oiço os “especialistas” e “técnicos” da Ordem dos Enfermeiros, falar sobre o “magnifico” modelo, que será implementado. Mas como eles usam palavras caras, frases longas, chavões e palavrões, vou tentar traduzir, trocar por miúdos, para os enfermeiros que como eu trabalham e gostam de trabalhar, perceberem o que aí vem.

Ora vamos la. Este Modelo de Desenvolvimento Profissional, MDP para os amigos, consiste em, apos os 4 anos de formação Académica numa das dezenas de escolas (lol) espalhadas pelo país, o desgraçado possa ter uma cédula profissional provisoria, que lhe vai permitir trabalhar como escravo durante 10 meses sob a orientação de um Supervisor Clinico certificado pela Ordem dos Enfermeiros. Findo esse período, e cumpridos os requisitos técnico/tático/científicos, podem então obter a cédula profissional definitiva.

Até aqui tudo espetacular. E então como é que isso vai ser? Perguntam vocês. Vai ser assim. Os serviços tem de apresentar uma candidatura a OE para poderem receber alunos em MDP, essa candidatura vai ser analisada pelos “especialistas” e “técnicos” da ordem que vão verificar se os serviços cumprem os requisitos impostos. Simultaneamente os elementos dos serviços candidatos, apresentam candidaturas individuais para poderem ser Supervisores Clínicos dos desgraçados em MDP, candidaturas essas que mais uma vez vão ser analisadas pelas “mentes brilhantes” da OE, que depois escolhem os eleitos para serem agraciados com um curso de Supervisor Clinico ministrado por outras mentes brilhantes da OE. Só quando estes processos estiverem concluídos é que podem começar a receber desgraçados em MDP. De referir que cada serviço deve ter no mínimo 2 supervisores clínicos, e cada supervisor um desgraçado em MDP para tutelar.

Basicamente é isto. Agora gostava de vos dizer porque é que acho que foi uma ideia genial. Isto foi genial da parte de Ordem porque simplesmente arranjou maneira de destruir o que restava da profissão, ao mesmo tempo que ganha poder e controlo. Eu explico.

Por um lado o que se trata aqui é da pura e simples limitação de acesso a profissão, mas não pelo lado das escolas, o que seria a atitude correta e inteligente, o que a OE vai fazer é vender a ilusão, que podem ser enfermeiros com emprego, os milhares de desgraçados que vão continuar a entrar todos os anos, com medias negativas se for preciso, que vão pagar 4 anos de propinas, para chegarem ao fim, serem pagos como escravos, trabalharem 10 meses e irem para o olho da rua, isto na melhor das hipóteses. Genial da parte da OE como por um lado não mexem nas escolas, onde tem interesses instalados porque há eleições para ganhar, propinas para receber e tachos para distribuir, e por outro limitam e negam o acesso a uma profissão onde a procura já supera, e muito, a oferta.

Genial também a forma como a OE se torna indispensável, uma vez que vai chamar a si a responsabilidade (lol) e a competência(rotfl) para auditar e certificar serviços, bem como os seus supervisores. Ou seja, antigamente a formação estava exclusivamente a cargo das escolas, a OE apenas servia para passar cédulas profissionais mediante certificados, agora não, agora a OE vai ter interferência direta na formação e certificação. Com esta medida aumenta o seu poder, e claro, o numero de tachos para os amigos, sim porque para tanta auditoria, para tanto curso e certificação, vão ter muitos amigos a quem dar estes “pelouros”.

Então mas o ministério da Educação, o Governo acha isto bem? Claro que sim, e porque? Porque ate nisto a OE foi de uma genialidade fantástica. Lembram-se que os desgraçados em MDP vão ter uma cédula profissional provisoria, ou seja, eles vão contar durante esses 10 meses como enfermeiros de pleno direito nas respetivas equipas, simplificando, vão contar para as contas de dotação de pessoal, ou seja, os governos já perceberam que vão poder ter mão de obra barata inesgotável, porque de 10 em 10 meses vão chegar novas fornadas de MDP, o que vai permitir os despedimentos dos enfermeiros com 10, 15, 20 anos de profissão que ganham mal, mas ainda assim bem mais que o desgraçado em MDP. Foi portanto um casamento perfeito entre OE e governo.

Para acabar, gostava de dizer que isto é uma vergonha. Não me venham falar da “Qualidade de ensino que o MDP proporciona, porque eles vem de contexto académico e tem de ser ensinados em contexto profissional” parem com isso! Pensam que os enfermeiros são parvos? Se a OE estivesse mesmo interessada nisso, começava a auditar os ensinos das escolas, os estágios clínicos das escolas, os tutores dos alunos em estagio, ou querem que alguém acredite que um aluno, que passa 4 anos a ter uma ma formação, é depois em 10 meses com as miraculosas formações, auditorias, e supervisões da OE que passa a estar devidamente preparado? Tretas. Se querem limitar o acesso a profissão, façam-no a montante, na diminuição do numero de vagas não depois! Tenham coragem, não sejam cobardes, e tenham vergonha de serem os responsáveis pelos despedimentos que este MDP vai proporcionar. Tenham vergonha de terem sacrificado uma profissão pelo aumento de poder e do numero de tachos e tachinhos disponíveis para dar aos amigos. Tenham vergonha de terem transformado a OE numa espécie de juventude partidária, uma incubadora para políticos, a custa dos enfermeiros que criaram a OE para regular e proteger a profissão, não para a violar e destruirl!

Tomada de Posição sobre o estado actual da profissão de Enfermagem em Portugal

Não posso deixar de colocar aqui um post brilhante do Enfº Emanuel Boieiro no seu blogue, que recomendo a leitura a todos: http://orgulhosamenteenfermeiro.blogspot.com


*Emanuel Boieiro - Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Diplomado em Gestão em Saúde pela Católica Lisbon School of Business and Economics; Mestrando em Administração Pública no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
 
"Os Líderes têm seguidores, estabelecem exemplos, assumem responsabilidades e atingem resultados."
(Peter Drucker)
 
No passado dia 31 de Dezembro de 2013 escrevi aqui no blogue: “Temos Enfermeiros-Directores (umas centenas), temos Enfermeiros-Supervisores/Adjuntos e afins (outras centenas), temos Enfermeiros-Coordenadores (mais outras centenas), temos Enfermeiros-Chefes (milhares), temos também Professores de Enfermagem nas Universidades/Politécnicos (mais de um milhar). No fundo, temos quase tudo, menos Líderes.

A minha conclusão é simples, mas dolorosa (principalmente para os que ocupam cargos de responsabilidade): precisam-se Líderes para a Enfermagem em Portugal.
Mais do que olharmos para o exterior à procura de “desculpas” (as outras profissões da área da saúde, os partidos políticos e os seus representantes na AR, os sucessivos governos PS, PSD, ou PSD/CDS) temos de olhar para o interior, ou seja, para cada um de nós, sendo que devemos ser mais exigentes perante aqueles que assumiram, por convite, por mérito, ou ambos, lugares de destaque na nossa profissão.
O problema da Enfermagem não reside na qualificação académica, onde marcamos pontos na União Europeia, nem na qualificação profissional, trabalhamos em qualquer país do mundo e destacamo-nos pela qualidade da nossa prática (sem grande esforço). Por isso, o MDP é perfeitamente inútil.
O problema reside na Liderança. E onde começa o problema? Esta é a pergunta-chave.
É fácil perceber que existem instituições e dirigentes com maiores responsabilidades do que outros, por isso mesmo, o esforço tem de ser concertado. Não podem ser apenas as Escolas Superiores de Enfermagem a exigirem a integração no Ensino Universitário. Não pode ser só o Sindicato dos Enfermeiros (SE) a exigir a integração da categoria de Enfermeiro Especialista na Carreira de Enfermagem e as 35 horas semanais. Não pode ser só a Ordem dos Enfermeiros a falar em Dotações Seguras. Não podemos ter as Escolas a formarem Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e depois os Enfermeiros-Directores a mantê-los em Serviços de Medicina (em vez de autorizar transferências para o Bloco de Partos) ou ainda mais grave a transferi-los da área da Saúde Materna para serviços de Cirurgia ou Medicina.
Urge recuperar rapidamente desta década perdida, onde nos faltou visão estratégica, capacidade de análise e capacidade de negociação perante as diferentes instituições públicas e privadas.
Chega de discursos cheios de demagogia, mas vazios de conteúdo!
Chega de falar em ganhos em saúde, sem apresentar os números!

Chega de reunir com ministros, assessores dos ministros, deputados, conselhos de administração de hospitais, sem apresentar evidências!
 
 
Existem 3 questões que um interlocutor dos acima referidos nos fará no início de qualquer discussão/reunião/audição:

1- Comparado com o quê?
2- Qual o custo envolvido?

3- Quais as fortes evidências que têm?
 
Se não soubermos responder, já sabemos que tudo o que dissermos não será tido em conta.
 
In God we trust, all the others (must) bring data
(W. Edward Deming)

Modelo de Desenvolvimento Profissional através do olhar da Ordem dos Enfermeiros

Outro ponto de vista, para os mais curiosos sobre o MDP... o oficial da ordem dos Enfermeiros, que permite minimamente compreender (em teoria) a importância da implementação do mesmo...

Documento disponível para download em: http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/Revistas/ROE_26_Junho_2007_suplemento.pdf

Vampiros...

Entretanto... lá por fora...

"That's the reality. It's not that the nurses don't care - just that there are insufficient numbers of them."

O que dizer por cá ?

Documento disponivel na íntegra para visualização e leitura em:
https://uk.news.yahoo.com/stretched-nurses-struggling-safe-care-110716287.html#PoI320R


SEP contra especialistas ?

Manifesto "Nunca Mais"




As minhas razões para assinar:

"Todos nós, portugueses, cidadãos, trabalhadores, empresários, funcionários públicos (particularmente, os Enfermeiros, que viram os seus horários passar das 35h para as 40h, com progressões na carreira e concursos públicos congelados e cortes nas horas de qualidade e aumento dos descontos em sede de IRS) fizemos um grande esforço para equilibrar as contas públicas, para melhorar a nossa economia, para sair da crise. Mesmo num ambiente económico desfavorável, respondemos. E, porque respondemos, temos o direito de exigir NUNCA MAIS"


Assine a petição em: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=NuncaMais
Texto removido de http://orgulhosamenteenfermeiro.blogspot.pt/2014/05/manifesto-nunca-mais.html

Evidencia: Hospitais com enfermeiros com mais formação académica têm menor taxa de mortalidade...

Artigo disponível para consulta em:

I am a Nurse!

Sense of Humor

Liderança


Dotações Seguras

Muito se tem falado ao longo dos tempos acerca das dotações seguras em Enfermagem e aos poucos vão surgindo notícias acerca deste tema na comunicação social.

2014 {focus_keyword} Dotações seguras em Enfermagem... "Salvam Vidas!!!" grey
O que é verdade é que até o mais incauto dos observadores consegue perceber que grande parte dos serviços de saúde funcionam com enfermeiros que se sacrificam diariamente, muitas vezes sobrecarregados em trabalho que apenas é valorizado nos registos informáticos e não nos resultados reais obtidos.

E na minha percepção o mais grave é que estes profissionais se sacrificam numa sobrecarrega de distribuição de “tarefas” que podem colocar a pessoa e o próprio profissional em risco.

Já muitas vezes se reconheceu que a Enfermagem é o pilar da saúde, no entanto também parece que a enfermagem é transparente às forças políticas e administrações para as quais parece apenas contar os números, esquecendo que esses mesmos números são obtidos com base no sacrifício, empenho e dedicação de um grupo profissional para quem hoje em dia só compensa investir pelo chamado “amor à camisola”.

Desabafos à parte, a Ordem dos enfermeiros publicou no seu website o documento “Enfermeiros: Uma força para Mudar – Um Recurso Vital para a Saúde: Dia Internacional do Enfermeiro 2014″ – do original – <<Nurses: A force for change – A Vital Resource for Health: International Nurses Day 2014>> do Internacional Council of Nurses (ICN), um excelente documento com uma compilação de instrumentos que todos (e saliento TODOS) deveriam ler.


Texto removido do site http://www.portalenf.com/2014/05/dotacoes-seguras-em-enfermagem-salvam-vidas/